So 90's

S. ainda se lembra de Paulo Sucena com óculos de massa e Fernando Pereira a fazer de Lionel Ritchie branco, com nunaces de ridículo, a apresentar o "Casa Cheia".

Hoje em dia Paulo Sucena usa óculos de haste fina e metálica, enquanto Fernando Pereira passou de Lionel Ritchie a George Michael a querer passar por másculo.

Só S. é que não mudou. Pensa ele que não mudou.

Alguns apontamentos sobre Amesterdão

Gajas
Visualmente mais apelativas que em Portugal. Tive a noção disso quando ontem fui levantar dinheiro a uma superfície comercial aqui da terra e vi o que me rodeava. tamanha frustração nunca aconcteceria em Amsterdão.

Coffeeshops

Não faltam proto-freaks (é que nem freaks são) de toda a UE embasbacados com a possibilidade de se ganzarem. Para os holandeses é como se fossem beber uma imperial a seguir ao trabalho. no meu caso foi mais ao menos isso que se passou, pois bebi 3 cervejas em vez de ter fumado alguma coisa. mas também, tenha tanta facilidade em fumar por cá como na Holanda...

Red Light District
Meus caros, se a vossa ideia de prostiotuição é a EN1 e gajas com SIDA e/ou pêlos por todo o corpo, por favor passem pelas ruas principais do bairro vermelho. Estão a ver o Fiat Panda? Pois, muitas delas são Ferraris...

Canais
São uma das coisas que dão mais charme a Amsterdão. E também podem servir de orientação a quem anda pela cidade. no meu caso, perdi o número às vezes que me perdi... Veneza tem fama de cheirar mal. Estes não deitam cheiro. 1-0 para Amsterdão.

Museus

Deu para visitar uma data deles, aproveitando uma cena que eles têm que é o Museumkaart, um passe que se adquire por 35 euros e dá para praticamente todos os museus, depressa se rebatendo o valor do cartão. Só para dar o exemplo, as entradas nos museus rondam todas os 10 euros. Ora tendo eu visitado 5 em que aceitavam o cartão (já na casa da Anne Frank não mo aceitaram, mas em compensação era o único sítio em que havia informação em português), compensou não compensou? E ver as obras do rembrandt, Vermeer, Frans Hals e outros que tais é sempre uma cena fixe. Acreditem que é. E fora os outros! Estava um instalação no Stedelijk que será um dos grandes panos de fundo para muita questão neste blog. Por enquanto, fiquem com a referencia do seu autor: Dan Perjovschi.

Transportes públicos
Muito bons, sendo de louvar a rede de eléctricos que chegam a todo o lado que importa. Os comboios também nunca se atrasam, como pude ter ocasião de ver na viagem que fiz a Zandvoort. O problema é que o modo mais compensante de conseguir viajar era um pouco curto de duração, a chamada Nationale Strippe Kaart, que só tinha uma duração para aí de umas 6 viagens. Ora como eu não tinha como base o centro de Amsterdão, ainda tive que comprar duas coisas destas e ainda uns quantos bilhetes avulsos.

Socas de madeira
Só nas lojas de souvenirs. Mas vocês acham que eles andariam com elas???

Comida
Tendo o mesmo valor patriótico que para nós tem a sardinha, ainda assim os holandeses têm uma certa vergonha em dar a provar o arenque aos turistas. Pudera, é servido cru!!! Mas Amsterdão é o melhor sítio para provar comida de todo o mundo. Quase que provei de uma cozinha diferente todos os dias! Entre as nacionalidades degustadas temos gastronomia portuguesa, grega, tailandesa, chinesa, turca, italiana, you name it!!!

Alojamento
Um grande obrigado à Rita. Sem ela, estes dias não teriam sido possíveis. Fica desde já o aviso que qualquer dia volto e ainda levo mais malta lá para o apartamento!!


Se puderem, passem pela cidade do Ajax. Vale mesmo a pena.

Tot ziens!

Pois é camaradas, este blog tem uma actividade espaçada e não venho por este meio dizer que esta semana isso vai mudar. Pois, venho anunciar precisamente o contrário: vou de férias!! Mais concretamente, para a cidade das casas acima retratadas, Amesterdão. Mas com sorte, até posso fazer um relato ou outro de viagem (até levo o cabo da máquina fotográfica, para até pode ilustrar as cenas).

Fiquem bem (eu fico de certeza!)!

Grandes Portugueses

É favor eleger este senhor!


Eis aqui como votar!

Frustração

Um gajo encurta a sua saída noctívaga para poder chegar a casa e assim poder dormir um pouco até às 06.00 da matina, altura em que pretende acordar para ver 22 gajos de várias nacionalidades a arriscar o pescoço nuns carros sem para-choques e faróis, tendo já por quem torcer, logo numa altura em que a liga que estão envolvidos se aproxima vertigionsamente do fim e a glória máxima só estava a ser disputada entre dois deles. Estava, porque um deles ficou pelo caminho, vitimado pelas maquievélicas equações urdidas pelas leis da mecânica e da física, cansadas de serem expostas por alemães.
Ou seja, Michael Schumacher esta madrugada pagou pelas descobertas de Albert Einstein e Werner von Braun. As leis da física da mecânica, filhas da lei da natureza, preferiram apoiar um espanhol, representante de um povo que o máximo que fez em prol da ciência nos ramos atrás mencionados, foi a observação da movimentação da paella na frigideira.
E um gajo fica lixado, porque acordou cedo e viu puros arbítrios e caprichos que não consegue explicar a olho nú, anularem aquilo que a competitividade demorou muito tempo a conseguir (devia ser por inveja, porque a competitividade é algo bastante humano).
Mas ao menos sei que estava a torcer pelo melhor.

P.S. - Os outros concorrentes? O portuguesinho? Aquele fumo que saiu da traseira do Ferrari fê-los desaparecer...

Ponte (Entre-os-Rios style)

Um gajo pede o dia, na ânsia de puder fazer várias coisas por casa e por fora, mas de repente é atacado por uma gripe!
É preciso ter galo...

Desintoxicação

Ontem fui à FNAC (onde até estive com este grande camarada) e saí de lá sem comprar nada.

Erro diplomático

Ir a uma loja da cadeia "Bom Pão", olhar para a anafada balconista quase a raiar os 40 anos e dizer: "Mas que bela carcaça".

Dia Internacional da música

É hoje. E por norma é assinalado com concertos da música dita erudita. Mas nem só de pianos a tocar Beethoven e violinos a tocar Mozart vive a música. Aquela com a qual teremos uma maior ligação será a chamada "música popular". No fundo, é aquela que possui as referncias de todos os dias, com as quais nos conseguimos relacionar. E muitas vezes, muitos partem para fazer música, simplesmente e positivamente embasbacados por todas as possibilidades e maneiras de transformar em arte auditiva as vivências do dia a dia.

A música, quando especial, é algo que nos toca. Daí eu "celebrar" o Dia Internacional da Música com músicas de 3 bandas que admiro: Bauhaus, Smiths e Joy Divison. Cada uma com o seu estilo próprio, com a particularidade das faixas escolhidas terem sido as primeiras canções que ouvi de cada grupo, deixando-me logo uma "pulga atrás da orelha" no sentido de procurar saber mais sobre eles. O importante não é dizer se são ou não as minhas músicas preferidas destes conjuntos, é simplesmente partilhar uma (re)descoberta com vocês. Se gostarem excelente, senão desde que não ouçam Maroon 5 ou Simply Red, já me fazem feliz.


P.S. - A versão do "Bela Lugosi's dead" é o trailer do "The Hunger", enquanto que a do "Bigmouth strikes again" é ao vivo.

Bauhaus - Bela Lugosi's dead

The Smiths - Bigmouth strikes again

Joy Division - Love will tear us apart

Ah, programas de socialites...

Agora na RTP, num dos programas acima acima mencionados, apresentavam o golfe como um desporto ecológico... Bem, esta gente de certeza que devem ser os mesmos que aquando da construção do novo estádio da Luz, classificaram, para efeitos de PDM, o relvado como um "espaço verde"...

É um feeling...

Depois de Pedro Abrunhosa, o BCP aposta em Sara Tavares nas suas campanhas publicitárias. Mas será que eles querem alienar a sua clientela com bom gosto musical?

Saudados regressos à blogosfera

Este

e

este.


Ainda por cima de miúdas giras.

A malta da província quando vai a Lisboa aproveita para ir às compras

Ahoy!

Hoje temos todos que de andar como se tivéssemos uma prótese de madeira e falar como se tivessemos uma batata quente a meio da faringe!!

A grande canção dos anos 80

I'm in love with a German film star
I once saw in a bar
Sitting in a corner in imperfect clothes
Trying not to pose
For the cameras and the girls
It's a glamorous world

I'm in love with a German film star
I once saw in a movie
Playing the part of a real troublemaker
But I didn't care
It really moved me, it really moved me

I'm in love with a German film star
I once saw in a bar
Sitting in a corner in imperfect clothes
Trying not to pose
For the cameras and the girls
It's a glamorous world

I'm in love with a German film star
I once saw in a movie
Playing the part of a real troublemaker
But I didn't care
It really moved me, it really moved me
It really moved me, it really moved me

I'm in love (13x)

The Passions (1981)

Vamos fazer amigos entre os animais?

Pelo menos foi o lema destas pessoas...

Uma sugestão de soirée para sábado

Pois é caríssimos leitores, se estiverem por Alvor no próximo sábado à noite, apareçam por volta das 22.30 onde poderão ouvir os artistas trazidos pelos colectivos Les Fonothèques (do qual faz parte este vosso fazedor de opinião) e Bebe Louca. Será nesse botequim afamado que dá pelo nome de 13, sito na Rua do Castelo, como os bons noctívagos da zona já o deverão saber. Haverá um ecletismo que fará dançar quer Diogo Freitas do Amaral, quer a Floribela (mas para bem da nossa reputação, espero que estes tenham a agenda cheia no sábado..).

P.S. - Os senhores da foto não têm nada a ver com este momento de celebração musical.

Ideia espatafúrdia bem intencionada para com a economia nacional

Todos nós já vimos na TV e em revistas de viagens ou sobre xixis e cocós, imagens de spa's. Basicamente, o spa é um sítio onde abundam as toalhas brancas e onde um(a) massagista alemão de olhos azuis/ucraniana mamalhuda (riscar o que não vos interessa) anda a apalpar quase todas as partes do corpo do cliente, sendo que este também se vai enfiar dentro de saunas, mangueiradas de líquidos que não são água e imersão em piscinas de coisas menos ortodoxas como chocolate ou vinho. E é aqui que eu proponho um novo modelo de spa: o Sumol Laranja Spa. Passo a explicar:

O Sumol Laranja é mais salutar para a saúde do que o chocolate e o vinho, já que contém vitamina c e contém ainda polpa de fruta.
A imersão em Sumol Laranja será muito mais relaxante. É que para além supramencioanda vitamina C, as bolhinhas de gás dão um efeito de hidromassagem impossível de realizar de uma forma natural com qualquer outro "ingrediente".
Os massagistas, ao embeberem a suas mãos no portuguesíssimo sumo, ficam com as mãos pegajosas e assim agarram melhor a pele do cliente, criando um maior atrito, que se vai reflectir num maior relaxamento muscular.

Depois as vantagens económicas:

Promoção: Um spa feito em volta de um refrigerante seria notícia em qualquer orgão de comunicação social. Ir-se-ia falar em Portugal no estrangeiro, sem se precisar da figurinha que manda no Gil Vicente.

Agricultura: Tendo em conta que o Sumol Laranja já tem uma quota bem engraçada no mundo dos refrigerantes, a procura de laranja teria de ser maior, para poder dar vazão às muitas mangueiradas e piscinas de sumo do spa. dar-se-ia então toda uma revitalização do sector citrino no Algarve, tornando a região mais a sul do país não tão dependente do turismo (o que é bom devido àquelas alturas em se lembram de meter medo às pessoas com bombas em aviões que têm gajos com barbas esquisitas e pronuncias cómicas lá dentro)

Postos de trabalho: Para além de se ter de reforçar as fábricas da Sumol, um spa não funciona sozinho. O HAL 3000 era um computador de nave espacial, não de hotel.

Eventual concorrência estrangeira no conceito: Impossível. A Fanta acrescentaria celulite nas pernas das senhoras, enquanto a Orangina só não seria repelida por lésbicas francesas. Temos pena é de não se poder juntar o Frisumo nesta aventura, mas ao lado do Sumol, é intragável.


Manuel Pinho pá, tu lê e reflecte sobre o que viste nestas linhas...

Caso Mateus

Este é que a Disney devia ter feito

Vaca de merda

Salas de chuto (ou de como há pessoas que deviam levar (no mínimo) um chuto no cu)

O governo aprovou legislação que irá permitir a criação de salas de injecção assistida (vulgo "salas de chuto") a partir de 2008. Medida que não cura o porblema, mas que sempre ajuda a que aqueles que caíram na desgraça do vício tenham condições para não se depauperarem ainda mais, para além de que se evitar que andem pelas ruas espalhando a sua imagem de decadência e as seringas usadas.
Claro que existem sempre aqueles que vão contra, normalmente por terem interesses já previamente instalados. E quem viu ontem o Telejornal, apercebeu-se perfeitamente disso, ao ver a "actuação" do dr. Manuel Pinto Coelho.

Este membro do "socialite" português é dono de várias clínicas de desintoxicação para toxicodependentes, e pelos vistos quer que o negócio continue em alta. Para fazer ver o seu ponto de vista, comparava o consumo de drogas em Portugal ao consumo de drogas na Suécia, para dizer que naquele país escandinavo não existiam "salas de chuto" e ainda assim os números de consumo eram baixíssimos. Claro que está que ele não se lembra de toda uma conjectura sócio-económica bastante diferente entre os dois países, para não falar nas diferenças culturais.

Também mencionou um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) em que aponta Portugal como um país sem grandes problemas a nível de toxicodependencia. Admito que possam haver países com maiores problemas a esse nível, mas chegar ao ponto de, citando esse relatório, o dr. Manuel Pinto Coelho, na maior das jactâncias, dizer que não se viu nenhum toxicodependente a injectar-se na rua, já é entrar no campo da ficção científica. Eu já vi, já vi também os restos da acção e o perigo que representa para a saúde pública. Mas se calhar o ficheiro .jpg era demasiado pesado para incluir no documento da OMS, não sei...

Devem pensar que o Sousa é o Santana Lopes não?

Estou a achar um piadão à história das reformas antecipadas na C.M. de Setúbal. è que tudo isto foi levantado para fazer a folha ao Carlos Sousa e ao PC! Então não queria o governo reduzir o número de funcionários públicos? O Sousa e o Aranha estavam a tratar disso, fazendo-o com alguma justiça, com a falada indemnização aos trabalhadores. Acho que não era nada de mais.
Mas pronto, vivemos num país em que a imprensa é controlada pelos liberais e pela direita o que resulta nesta campnhas algo vergonhosas contra elencos que estão desempenhar um trabalho razoável (afinal, Sousa tinha sido reeleito nas ultimas autárquicas, logo os sadinos não deviam estar muito descontentes, pois não?...), clamando também para que se realizem eleições antecipadas em Setúbal. Para quê, se as coisas estão a correr dentro da normalidade? O que me lixa é que são as mesmas pessoas que defendem a privatização de todo o país e a morte em auto-da-fé dos funcionários públicos, quais judeus bodes-expiatórios de todos os males do país...
Haja paciência.

Croc surf!

A nova aventura desta velha compnaheira de armas, já se tornou ex-aventura. Mas ao menos saiu com um vídeo à maneira.

A emigração chega à blogosfera!

E segundo me disseram, foi com o propósito tão puro e somente de poder comentar neste blog. Enfim, todos temos um pouco de Nuno Rogeiro em nós não é?...
Felizmente que o fez tem mais do que arcaboiço para fazer um blog interessante ao nível da demencia da controlada deste, ou quem sabe ainda mais! E em directo de Amsterdão.
E faço este post de boas-vindas, apesar das ameaças à minha pessoa!

Paredes de Coura'06 - White Rose Movement

Não há nada pior para uma banda que queira fazer um concerto de antologia do que ter de abrir um palco, mais a mais em plena luz do dia. Foi o que aconteceu com os britânicos White Rose Movement, que ainda tinham o busílis de serem praticamente desconhecidos em Portugal. Por mais electrizante que fosse o seu som, o desconhecimento fez com que só uns galfarros lá à frente é que curtissem a cena. Mas esforçaram-se q.b.

Escandaleira!

O Stuart Murdoch tem uma t-shirt igual à minha!

Paredes de Coura'06 - O campismo

Quando se fala no Euromilhões e noutras formas de garantir dinheiro fácil, é sobretudo para garantir um grande nível de conforto. O que exclui o campismo. Mas num festival a 800 (ou mais) km de casa e sem grande fluência financeira, o acampar passa por ser a única opção...
O tom de luz que ilumina a foto poderá estar a incentivar aqueles que defendem o campismo e que estarão a criticar o meu ponto de vista mais comodista, a vociferar mentalmente contra mim. Acontece que a partir das 23.00 do mesmo dia começou a chover. Sem parar. E isso não é nada bom para um campista.

Moral da história: os comerciantes de impermeáveis e galochas em Paredes de Coura fizeram o dinheiro que queriam com os festivaleiros que acreditavam na supremacia do clima de verão, algo que é sempre duvidoso nas terras de alto Minho. Da minha parte, não houve contribuição, já que tinha passado pelo mesmo na edição de 2001 de Vilar de Mouros e ainda tinha o impermeável dessa altura em condições (já os camaradas de viagem aumentaram o PIB de Paredes de Coura). E ainda houve um deles que teve de vestir um fato-de-treino que mais parecia um pijama cinzento (não há nada como um tenda que deixe entrar água...).

Paredes de Coura'06 - Preâmbulo

As t-shirts dos Smiths na terça-feira estavam para Paredes de Coura, como as t-shirts do Che estavam para a Festa do Avante!

Um bom motivo para encerramento temporário

Nos últimos dias não me tem sido muito viável vir aqui escrevinhar qualquer coisa. O que não é um grande problema, pois também nunca foi prometida uma labuta incessante neste espaço.
E os próximos quatro dias vão ser iguais, já que estou prestes a ir assistir ao primeiro dia do Heineken Paredes de Coura'06 (não costumo meter os nomes dos patrocinadores quando escrevo sobre estas cenas, mas como é uma boa cerveja, deixo passar o marketing). Infelizmente, não me é possível ficar para os outros dois dias, perdendo assim gigantes como os Bauhaus, Gang of four ou Cramps e a actualidade dos Yeah Yeah Yeahs e dos Bloc Party. Mas a imperatrivelidade (se é que a palavra existe) é assistir ao concerto do senhor retratado acima, o grande Steven Patrick Morrissey. Porque se deve sempre prestar vassalagem aos génios.

Portanto, até sexta e pode ser logo consiga escrevinhar umas linhas. Pelo menos já tenho um papel com apontamentos sobre Tony Carreira, esse símbolo sexual das mães de Bragança.

Fuck

Porque foda-se parece mal.

Verdades

José Cid é o Elton john português.

Só uma alembradura

Em Novembro de 2005, o suspeito Ariel Sharon sai do Likud e forma o Kadima, nos sentido de poder prosseguir com as suas ideias próprias para um diálogo de paz. O discurso de conciliação sem ser abertamente de compromisso cativou o eleitorado isrealita, que lhe deu a vitória nas legislativas de Março, já que com Ehud Olmert ao leme.
Pode-se dizer então que ganhou o logro, depois do que está a contecer nas últimas semanas. Ou então Olmert continua a seguir todos os ensinamentos e passos de Sharon, ao bombardear o Líbano, tal como o velho falcão o fez em 1982.

Jorge de Brito, 1927-2006

Ao longo do dia de hoje, ouvi e li alguns elogios fúnebres à pessoa de Jorge de Brito. Lembravam sobretudo o seu passado enquanto ex-presidente do Benfica, e lá quando se lembravam,que também tinha sido tubarão da finança. mas um tubarão da finança diferente, pelos vistos. Leonor Pinhão na sua crónica de hoje n'A Bola, menciona que o seu pai (o malogrado Carlos Pinhão), aquando das eleições para a presidência do SLB em 1982, disputadas entre Fernando Martins (que viria a ganhar a Jorge de Brito, foi chamado à sede do PCP (Pinhão era camarada) para ser avisado de que tinha de ter "respeito ao sr. Jorge de Brito, qua ajudou muito o partido nos tempos da clandestinidade".
Só isto me bastaria para prestar homenagem deste auto-didacta do mundo da finança. Mas a esta homenagem prende-se com a foto acima. Foi ele que impulsionou a primeira grande internacionalização de uma equipa portuguesa na alta roda do automobilismo internacional. O "Team BIP" era financiado pelo seu Banco Internacional Português e logrou alcançar resultados impensáveis para uma estrura vinda deste recanto da Europa. A foto ilustra o momento de glória e de quebra de barreiras da equipa, quando lograram obter através do Lola T292/Ford #66 de Carlos Gaspar/Carlos Mendoza, o 6º lugar e 1º da classe nos 1000 Km de Spa-Francochamps de 1973, prova pontuável para o mundial de sport. tal era a novidade de uma equipa portuguesa atingir tal feito, que quando subiram ao pódio, a organização não tinha nenhuma edição d'A Portuguesa para tocar!!!
Reza também a lenda que o Team BIP estava a preparar a sua entrada no mundo da F1 em 1975, contando como piloto a jovem promessa lusa Jorge Pinhol. Com o 25 de Abril, o sonho veio por água abaixo, mas também não faz mal. Pelo menos foi por uma justa causa.
Por ser um dos padroeiros da diáspora automobílística portuguesa (encimada em sucesso por Pedro Lamy), é a razão porque lhe presto a esta singela recordação nesta hora de partida.

P.S. - Se existir alguma coisa tipo vida eterna, então sempre pode encontrar o Jo Bonnier, que foi quem começou a estrutura inicial que viria dar lugar ao team BIP!!

Blank generation

Quem sai aos seus não degenera.

Mesmo no caso dos animais.

Depois de Ramirez, Hanuch, Kmet, Viveros, Bruno Gimenez, Pinilla e Mota

Mais uma pérola sul-americana. Esperemos que consiga atingir os níveis exibicionais dos supracitados...

Lido há algum tempo na secção de anúncios "intímos"

"Não sou tão bonita como a Cindy, não tenho as mamas da Pamela, mas lambo como a Lassie."

Ou de como fazer com que este blog não tenha grande sucesso nos públicos suburbanos

Hip-hop não é música.

Revista à portuguesa

Hoje senti-me ucraniano

Fui levantar dinheiro a um balcão da Western Union.

Para não andarem a falar mal do meu ateísmo

Fiquem então com um trailer da "Paixão de Cristo"

(Se demorar a carregar, cliquem aqui

O que se diz por essas terras de Portugal

No meio académico de Coimbra, os estudantes timorenses são conhecidos como gremlins.

Very british

M. parecia ser inglesa. Só sabia falar do tempo e não batia bem da bola.

Deram-me uma prenda pela abertura deste blog

Lindo!

Ainda as touradas - Quebrando mitos

Muito se fala da tourada como espectáculo viril, como celebração da masculinidade. Nada mais errado.
Então como é que se explica que todos os participantes se vistam com roupa repleta de bordados de ouro, ficando mais brilhantes que uma minhota salazarenta em dia de festa, porque é que que aqueles que são mais admirados (oc cavaleiros) não saem de cima do cavalo quando têm de enfrentar o touro. Porque é que que andam todas com calças de lycra (ou algo parecida)? Porque é que os matadores fartam-se de andar a fazer coreografias com um pano cor-de-rosa? Ou porque é que o forcado-chefe parece uma varina, quando tem de chamar o touro para levar uma cornada na pança?

Pensem nisto e comentem com o primeiro ribatejano e/ou alentejano que encontrarem.

O Beira-Mar é um clube ingénuo

O Casino de Espinho é o mais próximo de Aveiro, não é?

Corrida TV

As touradas ainda têm vitalidade em Portugal, graças, sobretudo, às regiões do Ribatejo e Alentejo. Também pudera: quantos clubes de futebol destas duas regiões vocês conhecem nas divisões profissionais do futebol português?

Moral da história: Assim que o União de Santarém, o Lusitano de Évora ou o Alcanenense cheguem à Super Liga, acabaram-se as touradas em Portugal. Digo isto, porque tive a oportunidade de ir assistir a uma corrida este ano em Santarém e a malta vibrava como se estivesse num jogo de futebol (com a vantagem de não haver árbitro).

Guess where?

O Hezbollah não gosta de Israel. A Síria não gosta de Israel. O Irão não gosta de Israel. A Jordânia e a Arábia também não, mas como são amigos dos EUA, que por sua vez são amigos de Israel, têm de engolir um sapo. Eu não gosto de Israel.

E os israelitas vêem isto tudo (menos a minha quota parte) e insistem em bombardear o sul do Líbano e continuam a construir aquele vergonhoso muro na Palestina. E o mundo ocidental a aplaudir.

Bem me parecia que uma dieta a pão ázimo e casar com as primas só podia dar mau resultado...

Cavaco, o César das Neves de Belém

Hoje, integrado numa das visitas do seu "roteiro para a integração", o presidente da república mencionava o facto dos casais convencionais caírem em menos risco de pobreza que as famílis monoparentais. Também menciona que os pais quando deliberam sobre divórcio, deviam reflectar primeiro, acautelando a felicidade dos filhos.
Parece tudo bem, mas: se uma pessoa optar por criar o filho/a sozinho/a, pelos vistos nem deveria receber qualquer tipo de apoio já que está a ir contra a norma. E se um casamento ou união de facto estiver a entrar em ponto de ruptura, ainda assim que se mantenha o status quo, não obstante a criança estar exposta a um clima acrimonioso.

Fartei-me de visualizar mentalmente este quadro, enquanto o Cavaco profeira o discurso mencionado para a TV:

Shine on crazy diamond

Syd Barrett, 1946-2006

Este blog está contente

 Il unico problema de la continuazzione ce aquela Amelia Nuno Gomes a pedir-me vestidos da Bulgari sempre que volvo a l'Italia!

É oficial.  Miccoli fica na Luz por mais uma época. Tremei defesas contrárias, tremei!!!

Fundamento fundador

 

Este homem tem opinião sobre tudo. Este homem é pago para comentar assuntos tão díspares como a ocupação americana do Iraque ou o efeito pernicioso da maionese na salada de alface. E, acima de tudo, arranjou uma croata loura.

É por isso que quero ser como ele.