(Trulli no GP do Bahrein)
Muitas vezes, quando se vê comida a ser desperdiçada, objectos que ainda poderiam ser arranjados, a irem para o lixo, e outras situações de desperdício que tais, pensamos se quem praticaria tais actos não estaria interessado em dar o que lhes sobeja a alguém que necessite. Essa reacção na F1 é provocada pela Toyota.
O colosso japonês está na F1 desde 2002, com a ideia de chegar aos título. Contudo, nem uma vitória ainda conseguiu almejar, não obstante o facto de desde então ser a equipa com o maior orçamento!! O que peca na organização sediada em Colónia é que os japoneses tentam implantar a "Toyota way" na metodologia para singrar na F1. E isso de todo não se aplica nesse meio específico. Com uma gestão desportiva dividida entre três responsáveis, uma direcção técnica acéfala, com o mais alto graduado a ser um homem que pertenceu ao sector dos pneumáticos (Pascal Vasselon, ex.Michelin) e uma dupla de pilotos que já passou a sua idade de ouro, este mundial nunca seria algo de recordar para a Toyota.
Mais para mais, o carro, estava como certos jogadores de futebol diriam, nem nem mau, antes pelo contrário... A insistência em utilizar a geometria de suspensão "zero keel" à frente voltava a comprometer o real desenvolvimento do carro, pois a sensibilidade dos pilotos é afectada (o Gary Anderson explica isto melhor no Autosport desta semana).
Nas pistas, os TF107 pouco ou nada brilharam, com Trulli a suplantar Ralf Schumacher na grande maioria das provas. O alemão foi uma das, senão mesmo a maior desilusão desta época, não justificando nem de longe, porque era o segundo piloto emt ermos de quem ganhava mais no plantel da F1. 25 milhões de euros ao ano para andar a arrastar-se. Deixem-me ir para o ginásio treinar os músculos do pescoço e farei o mesmo que o irmão mais novo do grande Michael Schumacher.
Ah e a vergonha da Toyota adensa-se pois os Williams, que dispunham do mesmo motor (e quiçá atrasado em um ou duas evoluções) sempre lhes deram na pá. Até mesmo o Wurz!
Para 2008:
Trulli fica e Ralf vai, entrando para o seu lugar o campeão título da GP2 e ex. piloto de testes da BMW, o jovem alemão Timo Glock. Sempre servirá para espicaçar um Jarno Trulli que deverá entrar para a sua última época na F1, ele que já conheceu mais rapidez na sua condução. Quanto ao TF108, não deverá ser a maior invenção depois da roda, pois a equipa técnica mantém-se a mesma. Já no departamento de motores, a equipa dirigida por Luca Marmorini deverá continuar a realizar o bom trabalho desenvolvido até agora. Mas não se espere grande sucesso por parte da Toyota. Em entrevista a Luis Vasconcelos (do Autosport), Tadashi Yamashina, o homem com mais poderes dentro da equipa, referiu que tinha estudado durante a época que passou qual a melhor opção de abordagem: se à maneira pura e dura ocidental, se seguindo o "Toyota way", escolhendo esta última. Portanto, os rumores que começam a apontar para o abandono da Toyota dentro de alguns anos caso os resultados não melhorem , são cada vez mais imbuídos de verdade. E ainda bem, faz-me confusão desperdiçar-se tanto dinheiro...
O colosso japonês está na F1 desde 2002, com a ideia de chegar aos título. Contudo, nem uma vitória ainda conseguiu almejar, não obstante o facto de desde então ser a equipa com o maior orçamento!! O que peca na organização sediada em Colónia é que os japoneses tentam implantar a "Toyota way" na metodologia para singrar na F1. E isso de todo não se aplica nesse meio específico. Com uma gestão desportiva dividida entre três responsáveis, uma direcção técnica acéfala, com o mais alto graduado a ser um homem que pertenceu ao sector dos pneumáticos (Pascal Vasselon, ex.Michelin) e uma dupla de pilotos que já passou a sua idade de ouro, este mundial nunca seria algo de recordar para a Toyota.
Mais para mais, o carro, estava como certos jogadores de futebol diriam, nem nem mau, antes pelo contrário... A insistência em utilizar a geometria de suspensão "zero keel" à frente voltava a comprometer o real desenvolvimento do carro, pois a sensibilidade dos pilotos é afectada (o Gary Anderson explica isto melhor no Autosport desta semana).
Nas pistas, os TF107 pouco ou nada brilharam, com Trulli a suplantar Ralf Schumacher na grande maioria das provas. O alemão foi uma das, senão mesmo a maior desilusão desta época, não justificando nem de longe, porque era o segundo piloto emt ermos de quem ganhava mais no plantel da F1. 25 milhões de euros ao ano para andar a arrastar-se. Deixem-me ir para o ginásio treinar os músculos do pescoço e farei o mesmo que o irmão mais novo do grande Michael Schumacher.
Ah e a vergonha da Toyota adensa-se pois os Williams, que dispunham do mesmo motor (e quiçá atrasado em um ou duas evoluções) sempre lhes deram na pá. Até mesmo o Wurz!
Para 2008:
Trulli fica e Ralf vai, entrando para o seu lugar o campeão título da GP2 e ex. piloto de testes da BMW, o jovem alemão Timo Glock. Sempre servirá para espicaçar um Jarno Trulli que deverá entrar para a sua última época na F1, ele que já conheceu mais rapidez na sua condução. Quanto ao TF108, não deverá ser a maior invenção depois da roda, pois a equipa técnica mantém-se a mesma. Já no departamento de motores, a equipa dirigida por Luca Marmorini deverá continuar a realizar o bom trabalho desenvolvido até agora. Mas não se espere grande sucesso por parte da Toyota. Em entrevista a Luis Vasconcelos (do Autosport), Tadashi Yamashina, o homem com mais poderes dentro da equipa, referiu que tinha estudado durante a época que passou qual a melhor opção de abordagem: se à maneira pura e dura ocidental, se seguindo o "Toyota way", escolhendo esta última. Portanto, os rumores que começam a apontar para o abandono da Toyota dentro de alguns anos caso os resultados não melhorem , são cada vez mais imbuídos de verdade. E ainda bem, faz-me confusão desperdiçar-se tanto dinheiro...
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