Este é que a Disney devia ter feito

Vaca de merda

Salas de chuto (ou de como há pessoas que deviam levar (no mínimo) um chuto no cu)

O governo aprovou legislação que irá permitir a criação de salas de injecção assistida (vulgo "salas de chuto") a partir de 2008. Medida que não cura o porblema, mas que sempre ajuda a que aqueles que caíram na desgraça do vício tenham condições para não se depauperarem ainda mais, para além de que se evitar que andem pelas ruas espalhando a sua imagem de decadência e as seringas usadas.
Claro que existem sempre aqueles que vão contra, normalmente por terem interesses já previamente instalados. E quem viu ontem o Telejornal, apercebeu-se perfeitamente disso, ao ver a "actuação" do dr. Manuel Pinto Coelho.

Este membro do "socialite" português é dono de várias clínicas de desintoxicação para toxicodependentes, e pelos vistos quer que o negócio continue em alta. Para fazer ver o seu ponto de vista, comparava o consumo de drogas em Portugal ao consumo de drogas na Suécia, para dizer que naquele país escandinavo não existiam "salas de chuto" e ainda assim os números de consumo eram baixíssimos. Claro que está que ele não se lembra de toda uma conjectura sócio-económica bastante diferente entre os dois países, para não falar nas diferenças culturais.

Também mencionou um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) em que aponta Portugal como um país sem grandes problemas a nível de toxicodependencia. Admito que possam haver países com maiores problemas a esse nível, mas chegar ao ponto de, citando esse relatório, o dr. Manuel Pinto Coelho, na maior das jactâncias, dizer que não se viu nenhum toxicodependente a injectar-se na rua, já é entrar no campo da ficção científica. Eu já vi, já vi também os restos da acção e o perigo que representa para a saúde pública. Mas se calhar o ficheiro .jpg era demasiado pesado para incluir no documento da OMS, não sei...

Devem pensar que o Sousa é o Santana Lopes não?

Estou a achar um piadão à história das reformas antecipadas na C.M. de Setúbal. è que tudo isto foi levantado para fazer a folha ao Carlos Sousa e ao PC! Então não queria o governo reduzir o número de funcionários públicos? O Sousa e o Aranha estavam a tratar disso, fazendo-o com alguma justiça, com a falada indemnização aos trabalhadores. Acho que não era nada de mais.
Mas pronto, vivemos num país em que a imprensa é controlada pelos liberais e pela direita o que resulta nesta campnhas algo vergonhosas contra elencos que estão desempenhar um trabalho razoável (afinal, Sousa tinha sido reeleito nas ultimas autárquicas, logo os sadinos não deviam estar muito descontentes, pois não?...), clamando também para que se realizem eleições antecipadas em Setúbal. Para quê, se as coisas estão a correr dentro da normalidade? O que me lixa é que são as mesmas pessoas que defendem a privatização de todo o país e a morte em auto-da-fé dos funcionários públicos, quais judeus bodes-expiatórios de todos os males do país...
Haja paciência.

Croc surf!

A nova aventura desta velha compnaheira de armas, já se tornou ex-aventura. Mas ao menos saiu com um vídeo à maneira.

A emigração chega à blogosfera!

E segundo me disseram, foi com o propósito tão puro e somente de poder comentar neste blog. Enfim, todos temos um pouco de Nuno Rogeiro em nós não é?...
Felizmente que o fez tem mais do que arcaboiço para fazer um blog interessante ao nível da demencia da controlada deste, ou quem sabe ainda mais! E em directo de Amsterdão.
E faço este post de boas-vindas, apesar das ameaças à minha pessoa!

Paredes de Coura'06 - White Rose Movement

Não há nada pior para uma banda que queira fazer um concerto de antologia do que ter de abrir um palco, mais a mais em plena luz do dia. Foi o que aconteceu com os britânicos White Rose Movement, que ainda tinham o busílis de serem praticamente desconhecidos em Portugal. Por mais electrizante que fosse o seu som, o desconhecimento fez com que só uns galfarros lá à frente é que curtissem a cena. Mas esforçaram-se q.b.

Escandaleira!

O Stuart Murdoch tem uma t-shirt igual à minha!

Paredes de Coura'06 - O campismo

Quando se fala no Euromilhões e noutras formas de garantir dinheiro fácil, é sobretudo para garantir um grande nível de conforto. O que exclui o campismo. Mas num festival a 800 (ou mais) km de casa e sem grande fluência financeira, o acampar passa por ser a única opção...
O tom de luz que ilumina a foto poderá estar a incentivar aqueles que defendem o campismo e que estarão a criticar o meu ponto de vista mais comodista, a vociferar mentalmente contra mim. Acontece que a partir das 23.00 do mesmo dia começou a chover. Sem parar. E isso não é nada bom para um campista.

Moral da história: os comerciantes de impermeáveis e galochas em Paredes de Coura fizeram o dinheiro que queriam com os festivaleiros que acreditavam na supremacia do clima de verão, algo que é sempre duvidoso nas terras de alto Minho. Da minha parte, não houve contribuição, já que tinha passado pelo mesmo na edição de 2001 de Vilar de Mouros e ainda tinha o impermeável dessa altura em condições (já os camaradas de viagem aumentaram o PIB de Paredes de Coura). E ainda houve um deles que teve de vestir um fato-de-treino que mais parecia um pijama cinzento (não há nada como um tenda que deixe entrar água...).

Paredes de Coura'06 - Preâmbulo

As t-shirts dos Smiths na terça-feira estavam para Paredes de Coura, como as t-shirts do Che estavam para a Festa do Avante!

Um bom motivo para encerramento temporário

Nos últimos dias não me tem sido muito viável vir aqui escrevinhar qualquer coisa. O que não é um grande problema, pois também nunca foi prometida uma labuta incessante neste espaço.
E os próximos quatro dias vão ser iguais, já que estou prestes a ir assistir ao primeiro dia do Heineken Paredes de Coura'06 (não costumo meter os nomes dos patrocinadores quando escrevo sobre estas cenas, mas como é uma boa cerveja, deixo passar o marketing). Infelizmente, não me é possível ficar para os outros dois dias, perdendo assim gigantes como os Bauhaus, Gang of four ou Cramps e a actualidade dos Yeah Yeah Yeahs e dos Bloc Party. Mas a imperatrivelidade (se é que a palavra existe) é assistir ao concerto do senhor retratado acima, o grande Steven Patrick Morrissey. Porque se deve sempre prestar vassalagem aos génios.

Portanto, até sexta e pode ser logo consiga escrevinhar umas linhas. Pelo menos já tenho um papel com apontamentos sobre Tony Carreira, esse símbolo sexual das mães de Bragança.

Fuck

Porque foda-se parece mal.

Verdades

José Cid é o Elton john português.

Só uma alembradura

Em Novembro de 2005, o suspeito Ariel Sharon sai do Likud e forma o Kadima, nos sentido de poder prosseguir com as suas ideias próprias para um diálogo de paz. O discurso de conciliação sem ser abertamente de compromisso cativou o eleitorado isrealita, que lhe deu a vitória nas legislativas de Março, já que com Ehud Olmert ao leme.
Pode-se dizer então que ganhou o logro, depois do que está a contecer nas últimas semanas. Ou então Olmert continua a seguir todos os ensinamentos e passos de Sharon, ao bombardear o Líbano, tal como o velho falcão o fez em 1982.

Jorge de Brito, 1927-2006

Ao longo do dia de hoje, ouvi e li alguns elogios fúnebres à pessoa de Jorge de Brito. Lembravam sobretudo o seu passado enquanto ex-presidente do Benfica, e lá quando se lembravam,que também tinha sido tubarão da finança. mas um tubarão da finança diferente, pelos vistos. Leonor Pinhão na sua crónica de hoje n'A Bola, menciona que o seu pai (o malogrado Carlos Pinhão), aquando das eleições para a presidência do SLB em 1982, disputadas entre Fernando Martins (que viria a ganhar a Jorge de Brito, foi chamado à sede do PCP (Pinhão era camarada) para ser avisado de que tinha de ter "respeito ao sr. Jorge de Brito, qua ajudou muito o partido nos tempos da clandestinidade".
Só isto me bastaria para prestar homenagem deste auto-didacta do mundo da finança. Mas a esta homenagem prende-se com a foto acima. Foi ele que impulsionou a primeira grande internacionalização de uma equipa portuguesa na alta roda do automobilismo internacional. O "Team BIP" era financiado pelo seu Banco Internacional Português e logrou alcançar resultados impensáveis para uma estrura vinda deste recanto da Europa. A foto ilustra o momento de glória e de quebra de barreiras da equipa, quando lograram obter através do Lola T292/Ford #66 de Carlos Gaspar/Carlos Mendoza, o 6º lugar e 1º da classe nos 1000 Km de Spa-Francochamps de 1973, prova pontuável para o mundial de sport. tal era a novidade de uma equipa portuguesa atingir tal feito, que quando subiram ao pódio, a organização não tinha nenhuma edição d'A Portuguesa para tocar!!!
Reza também a lenda que o Team BIP estava a preparar a sua entrada no mundo da F1 em 1975, contando como piloto a jovem promessa lusa Jorge Pinhol. Com o 25 de Abril, o sonho veio por água abaixo, mas também não faz mal. Pelo menos foi por uma justa causa.
Por ser um dos padroeiros da diáspora automobílística portuguesa (encimada em sucesso por Pedro Lamy), é a razão porque lhe presto a esta singela recordação nesta hora de partida.

P.S. - Se existir alguma coisa tipo vida eterna, então sempre pode encontrar o Jo Bonnier, que foi quem começou a estrutura inicial que viria dar lugar ao team BIP!!

Blank generation