Nico Rosberg e o Fw30/Toyota no GP da Austrália, conseguindo o segundo melhor resultado da temporada (3º)
Se atentarmos ao historial das equipas presentes no mundial de F1 de 2008, podemos observar que a Williams é a terceira equipa com, contínuamente, tem mais participações, sendo também a terceira com mais vitórias e pole-positions e a segunda com mais títulos de construtores. Ou seja, fazendo a média aritmética, quase que se concluria que a Williams teria acabado a última época na 3ª posição entre as equipas, certo? Errado...
Infelizmente se há algo que não é linear é o decurso da história. E Frank Williams, ao longo dos praticamente 40 anos em que está envolvido na F1 sabe disso. O problema é que se calhar o pensar de Williams e Head talvez tenha ficado um pouco agarrado a esses dias dourados dos "garagistas, o que foi algo prejudicial no fim da sua relação com a BMW, talvez a grande causa do actual semi-anonimato da Williams em termos de resultados.
Este ano foi o terceiro em que a Williams teve de contar com motores versão-cliente (Toyota) e desta feita, para fortalecer ainda mais as relações com o construtor japonês, aceitou como piloto, Kazuki Nakajima (filho do conhecido Satoru) para fazer equipa com a "promessa" Nico Rosberg.
Promessa entre aspas, pois naquele em que deveria ser oa no em que se assumiria completamente como o chefe-de-fila, o filho de Keke Rosberg deixou-se bater em muitas ocasiões por Nakajima, que estava a efectuar a sua época de estreia e ainda evidencia um comportamento algo errático (mas não desprovido de talento). Ainda assim foi Rosberg que conseguiu os dois melhores resultados do ano, com um terceiro na Austrália e um segundo em Singapura (embora sempre com uma pontinha de sorte). Concluindo, Nico ficará sobre escrutínio na próxima época, sob pena de se ver se ele de acto está a par dos outros valores da sua geração, como Hamilton e Kubica.
Está-se a falar dos pilotos, mas o conjunto chassis/motor também tem as suas responsabilidades. Toda a equipa depositvava grandes esperanças no FW30, mas a capacidade de desenvolvimento da Williams, embora séria e competente, não se consegue comparar à dos construtores automóveis (e Sam Michael não é um talento por aí além para liderar o departamento técnico) envolvidos, que conseguem injectar muito mais dinheiro nas áreas de "R&D". Ou seja, ao longo da época o monolugar da equipa de Grove foi-se afundando, só ganhando peremptoriamente aos Honda e aos Force India (e num dia bom aos Red Bull).
Já que se falou de dinheiro, nesta época houve uma pequena injecção, com a entrada do grupo islandês Baugur para o capital da equipa. Mas ainda assim não foi suficiente, embora nesta área a gestão da equipa esteja entregue mesmo a um gestor puro e duro (Adam Parr).
Para 2009:
O próximo ano não deverá ser muito diferente, não obstante a Williams ter cometido a jogada de comprar uma das empresas mais especializadas em mecanismos semelhantes ao muito propalado KERS. Adam Parr diz que aumentaram o orçamento, mas a verdade é que a situação não deverá ser tão boa assim, já que o grupo Baugur ficou bastante afectado pela crise na Islândia e a Lenovo, um dos principais patrocinadores, passou para a Mclaren. Os pilotos serão os mesmos, com Rosberg sob alguma pressão para provar que de facto é um dos melhores da sua geração, enquanto a Nakajima lhe bastará ser algo mais consistente que na temporada passada. Poderá haver também alguma disperção com a construção dos monolugares para a nova F2, da qual a Williams ganhou o concurso.
Acima de tudo, espero que tenham um ano minimamente positivo, de forma a que sua continuação não esteja em risco. Mesmo tendo em conta o que Frank Williams já passou a nível pessoal e a nível desportivo, nem tão facilemnte deitam o último dos independentes abaixo...
Infelizmente se há algo que não é linear é o decurso da história. E Frank Williams, ao longo dos praticamente 40 anos em que está envolvido na F1 sabe disso. O problema é que se calhar o pensar de Williams e Head talvez tenha ficado um pouco agarrado a esses dias dourados dos "garagistas, o que foi algo prejudicial no fim da sua relação com a BMW, talvez a grande causa do actual semi-anonimato da Williams em termos de resultados.
Este ano foi o terceiro em que a Williams teve de contar com motores versão-cliente (Toyota) e desta feita, para fortalecer ainda mais as relações com o construtor japonês, aceitou como piloto, Kazuki Nakajima (filho do conhecido Satoru) para fazer equipa com a "promessa" Nico Rosberg.
Promessa entre aspas, pois naquele em que deveria ser oa no em que se assumiria completamente como o chefe-de-fila, o filho de Keke Rosberg deixou-se bater em muitas ocasiões por Nakajima, que estava a efectuar a sua época de estreia e ainda evidencia um comportamento algo errático (mas não desprovido de talento). Ainda assim foi Rosberg que conseguiu os dois melhores resultados do ano, com um terceiro na Austrália e um segundo em Singapura (embora sempre com uma pontinha de sorte). Concluindo, Nico ficará sobre escrutínio na próxima época, sob pena de se ver se ele de acto está a par dos outros valores da sua geração, como Hamilton e Kubica.
Está-se a falar dos pilotos, mas o conjunto chassis/motor também tem as suas responsabilidades. Toda a equipa depositvava grandes esperanças no FW30, mas a capacidade de desenvolvimento da Williams, embora séria e competente, não se consegue comparar à dos construtores automóveis (e Sam Michael não é um talento por aí além para liderar o departamento técnico) envolvidos, que conseguem injectar muito mais dinheiro nas áreas de "R&D". Ou seja, ao longo da época o monolugar da equipa de Grove foi-se afundando, só ganhando peremptoriamente aos Honda e aos Force India (e num dia bom aos Red Bull).
Já que se falou de dinheiro, nesta época houve uma pequena injecção, com a entrada do grupo islandês Baugur para o capital da equipa. Mas ainda assim não foi suficiente, embora nesta área a gestão da equipa esteja entregue mesmo a um gestor puro e duro (Adam Parr).
Para 2009:
O próximo ano não deverá ser muito diferente, não obstante a Williams ter cometido a jogada de comprar uma das empresas mais especializadas em mecanismos semelhantes ao muito propalado KERS. Adam Parr diz que aumentaram o orçamento, mas a verdade é que a situação não deverá ser tão boa assim, já que o grupo Baugur ficou bastante afectado pela crise na Islândia e a Lenovo, um dos principais patrocinadores, passou para a Mclaren. Os pilotos serão os mesmos, com Rosberg sob alguma pressão para provar que de facto é um dos melhores da sua geração, enquanto a Nakajima lhe bastará ser algo mais consistente que na temporada passada. Poderá haver também alguma disperção com a construção dos monolugares para a nova F2, da qual a Williams ganhou o concurso.
Acima de tudo, espero que tenham um ano minimamente positivo, de forma a que sua continuação não esteja em risco. Mesmo tendo em conta o que Frank Williams já passou a nível pessoal e a nível desportivo, nem tão facilemnte deitam o último dos independentes abaixo...
3 comentários:
Cara amigo e mentor, lança ai um post com os melhores do ano só para eu poder dizer mal das tuas escolhas.
Viva Israel!
PS. Eu vi o HAMAS a lançar um SCUD,era um SCUD garanto
Épa o intestino Delgado anda aqui? Ó Nuno diz aí um autor acabado em wsky para eu citar no meu próximo artigo. ou então uma merda assim muita rebuscada. Vá que tenho 300 palavras para encher.
Faz ai um top 5 de álbuns e de musicas do ano para eu dizer mal.
Santana Santana!! O Santana trazia paz ao médio oriente!!!!!
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