As coisas não pareciam muito abonatórias para Aguri Suzuki. O carro que lhes ia calhar em sorte era o Honda RA107, que tinha feito uma época desastrosa em 2007 e o dinheiro tardava em aparecer. Posto isto, o fantasma do fecho ou venda começou a pairar lá para os lados de Leafield. Mesmo no início da época parecia eminente a compra da equipa por parte do Dubai Investment Group, numa operação liderada por Martin Leach e que seria depois dirigida por David Price (que inclusive chegou a estar com a equipa no GP da Austrália9.
Contudo, esses planos foram por água abaixo, e equipa só conseguiu durar os primeiros 4 GP's da época, depois dos directores da Honda Racing F1 terem feito lobby junto da casa-mãe no Japão de forma a que fechassem a torneira à Super Aguri, eles que eram os únicos contribuintes para a pequena equipa.
Os resultados desportivos até então eram bastante fracos, já que a equipa não teve oportunidade de testar no inverno, além do antecedente técnico do SA08 ser bastante mau, o que resultou na presença contínua nos ultimos lugares da grelha.
Findou assim uma equipa criada à pressa para permitir a continuidade de Takuma Sato na F1 em 2006, mas que ganhou o carinho do paddock e dos adeptos pela velocidade em que conseguiu meter os Arrows de 2002 em condições mínimas de competição e pelo que veio a atingir em 2007, com Davidson e Sato (sobretudo) a muitas vezes serem melhores que os carros da casa-mãe. Obrigado a Sato, Davidson, Suzuki, Danielle Audetto, Mark Preston e restantes membros da equipa pelo bom exemplo que deram neste pouco tempo que estiveram no "grande circo".
1 comentário:
Belas explicações, estas que estás a dar. Espero que não fique só por aqui, pois ainda faltam as restantes nove. Tou ansioso por ver o que colocas acerca da Honda!
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