"O meu sonho é ter um penteado como o do Nuno" - (terá dito) Marcelo Rebelo de Sousa "O Zé precisa do Nuno" - José Sá Fernandes durante um sonho molhado "I me Nuno" - Verdadeiro título de canção dos Beatles
segunda-feira, dezembro 29, 2008
Uma banda/músico por dia #270 - Rakes
"Strasbourg", Capture (2005)
Etiquetas:
indie rock,
música,
Rakes,
Reino Unido
Uma banda/músico por dia #269 - Paddingtons
"Panic attack", First comes first (2005)
Boa onda vinda da influência punkrocker.
Etiquetas:
música,
Paddingtons,
punk,
Reino Unido
Uma banda/músico por dia #268 - New Pornographers
"Challengers", Challengers (2007)
Membros da New Wave Of Canadian Indie Rock
Etiquetas:
Canadá,
indie rock,
música,
New Pornographers
Uma banda/músico por dia #267 - The Boy Least Likely Too
"Be gentle with me", The best party ever (2005)
Pop leve e descontraído de dois gajos que ainda gostam de brincar com peluches
Etiquetas:
música,
Reino Unido,
The Boy Least Likely To,
twee pop
Uma banda/músico por dia #266 - Tally Hall
"Good day", Marvin's marvelous mechanical museum (2005)
Feel good um pouco pateta e chato.
Etiquetas:
EUA,
música,
Tally Hall,
tonto
quarta-feira, dezembro 24, 2008
A época de F1 de 2008 para leigos - Williams
Nico Rosberg e o Fw30/Toyota no GP da Austrália, conseguindo o segundo melhor resultado da temporada (3º)
Se atentarmos ao historial das equipas presentes no mundial de F1 de 2008, podemos observar que a Williams é a terceira equipa com, contínuamente, tem mais participações, sendo também a terceira com mais vitórias e pole-positions e a segunda com mais títulos de construtores. Ou seja, fazendo a média aritmética, quase que se concluria que a Williams teria acabado a última época na 3ª posição entre as equipas, certo? Errado...
Infelizmente se há algo que não é linear é o decurso da história. E Frank Williams, ao longo dos praticamente 40 anos em que está envolvido na F1 sabe disso. O problema é que se calhar o pensar de Williams e Head talvez tenha ficado um pouco agarrado a esses dias dourados dos "garagistas, o que foi algo prejudicial no fim da sua relação com a BMW, talvez a grande causa do actual semi-anonimato da Williams em termos de resultados.
Este ano foi o terceiro em que a Williams teve de contar com motores versão-cliente (Toyota) e desta feita, para fortalecer ainda mais as relações com o construtor japonês, aceitou como piloto, Kazuki Nakajima (filho do conhecido Satoru) para fazer equipa com a "promessa" Nico Rosberg.
Promessa entre aspas, pois naquele em que deveria ser oa no em que se assumiria completamente como o chefe-de-fila, o filho de Keke Rosberg deixou-se bater em muitas ocasiões por Nakajima, que estava a efectuar a sua época de estreia e ainda evidencia um comportamento algo errático (mas não desprovido de talento). Ainda assim foi Rosberg que conseguiu os dois melhores resultados do ano, com um terceiro na Austrália e um segundo em Singapura (embora sempre com uma pontinha de sorte). Concluindo, Nico ficará sobre escrutínio na próxima época, sob pena de se ver se ele de acto está a par dos outros valores da sua geração, como Hamilton e Kubica.
Está-se a falar dos pilotos, mas o conjunto chassis/motor também tem as suas responsabilidades. Toda a equipa depositvava grandes esperanças no FW30, mas a capacidade de desenvolvimento da Williams, embora séria e competente, não se consegue comparar à dos construtores automóveis (e Sam Michael não é um talento por aí além para liderar o departamento técnico) envolvidos, que conseguem injectar muito mais dinheiro nas áreas de "R&D". Ou seja, ao longo da época o monolugar da equipa de Grove foi-se afundando, só ganhando peremptoriamente aos Honda e aos Force India (e num dia bom aos Red Bull).
Já que se falou de dinheiro, nesta época houve uma pequena injecção, com a entrada do grupo islandês Baugur para o capital da equipa. Mas ainda assim não foi suficiente, embora nesta área a gestão da equipa esteja entregue mesmo a um gestor puro e duro (Adam Parr).
Para 2009:
O próximo ano não deverá ser muito diferente, não obstante a Williams ter cometido a jogada de comprar uma das empresas mais especializadas em mecanismos semelhantes ao muito propalado KERS. Adam Parr diz que aumentaram o orçamento, mas a verdade é que a situação não deverá ser tão boa assim, já que o grupo Baugur ficou bastante afectado pela crise na Islândia e a Lenovo, um dos principais patrocinadores, passou para a Mclaren. Os pilotos serão os mesmos, com Rosberg sob alguma pressão para provar que de facto é um dos melhores da sua geração, enquanto a Nakajima lhe bastará ser algo mais consistente que na temporada passada. Poderá haver também alguma disperção com a construção dos monolugares para a nova F2, da qual a Williams ganhou o concurso.
Acima de tudo, espero que tenham um ano minimamente positivo, de forma a que sua continuação não esteja em risco. Mesmo tendo em conta o que Frank Williams já passou a nível pessoal e a nível desportivo, nem tão facilemnte deitam o último dos independentes abaixo...
Infelizmente se há algo que não é linear é o decurso da história. E Frank Williams, ao longo dos praticamente 40 anos em que está envolvido na F1 sabe disso. O problema é que se calhar o pensar de Williams e Head talvez tenha ficado um pouco agarrado a esses dias dourados dos "garagistas, o que foi algo prejudicial no fim da sua relação com a BMW, talvez a grande causa do actual semi-anonimato da Williams em termos de resultados.
Este ano foi o terceiro em que a Williams teve de contar com motores versão-cliente (Toyota) e desta feita, para fortalecer ainda mais as relações com o construtor japonês, aceitou como piloto, Kazuki Nakajima (filho do conhecido Satoru) para fazer equipa com a "promessa" Nico Rosberg.
Promessa entre aspas, pois naquele em que deveria ser oa no em que se assumiria completamente como o chefe-de-fila, o filho de Keke Rosberg deixou-se bater em muitas ocasiões por Nakajima, que estava a efectuar a sua época de estreia e ainda evidencia um comportamento algo errático (mas não desprovido de talento). Ainda assim foi Rosberg que conseguiu os dois melhores resultados do ano, com um terceiro na Austrália e um segundo em Singapura (embora sempre com uma pontinha de sorte). Concluindo, Nico ficará sobre escrutínio na próxima época, sob pena de se ver se ele de acto está a par dos outros valores da sua geração, como Hamilton e Kubica.
Está-se a falar dos pilotos, mas o conjunto chassis/motor também tem as suas responsabilidades. Toda a equipa depositvava grandes esperanças no FW30, mas a capacidade de desenvolvimento da Williams, embora séria e competente, não se consegue comparar à dos construtores automóveis (e Sam Michael não é um talento por aí além para liderar o departamento técnico) envolvidos, que conseguem injectar muito mais dinheiro nas áreas de "R&D". Ou seja, ao longo da época o monolugar da equipa de Grove foi-se afundando, só ganhando peremptoriamente aos Honda e aos Force India (e num dia bom aos Red Bull).
Já que se falou de dinheiro, nesta época houve uma pequena injecção, com a entrada do grupo islandês Baugur para o capital da equipa. Mas ainda assim não foi suficiente, embora nesta área a gestão da equipa esteja entregue mesmo a um gestor puro e duro (Adam Parr).
Para 2009:
O próximo ano não deverá ser muito diferente, não obstante a Williams ter cometido a jogada de comprar uma das empresas mais especializadas em mecanismos semelhantes ao muito propalado KERS. Adam Parr diz que aumentaram o orçamento, mas a verdade é que a situação não deverá ser tão boa assim, já que o grupo Baugur ficou bastante afectado pela crise na Islândia e a Lenovo, um dos principais patrocinadores, passou para a Mclaren. Os pilotos serão os mesmos, com Rosberg sob alguma pressão para provar que de facto é um dos melhores da sua geração, enquanto a Nakajima lhe bastará ser algo mais consistente que na temporada passada. Poderá haver também alguma disperção com a construção dos monolugares para a nova F2, da qual a Williams ganhou o concurso.
Acima de tudo, espero que tenham um ano minimamente positivo, de forma a que sua continuação não esteja em risco. Mesmo tendo em conta o que Frank Williams já passou a nível pessoal e a nível desportivo, nem tão facilemnte deitam o último dos independentes abaixo...
Etiquetas:
2008,
Automobilismo,
F1,
Williams
Uma banda/músico por dia #264 - Sleater Kinney
"Jumpers", The woods (2005)
3 meninas rabinas.
Etiquetas:
EUA,
música,
Riot grrrl,
Sleater Kinney
segunda-feira, dezembro 22, 2008
Uma banda/músico por dia #263 - Sigur Rós
"Svefn-g-englar", Agaetis byrjun (1999)
Magnífico exemplo do trabalho destes grandes embaixadores da Islândia, uma espécie de Pink Floyd no último terço do "2001, Odisseia no espaço", sempre flutuando. E este vídeo clip está espectacular.
Uma banda/músico por dia #262 - Cribs
"Mirror kissers", The new fellas (2005)
Engraçado, mas um pouco overrated.
Etiquetas:
Cribs,
indie rock,
música,
Reino Unido
Uma banda/músico por dia #261 - Au Pairs
"Come again", Playing with a diferent sex (1981)
As lésbicas também sabem rockar!
Etiquetas:
Au Pairs,
eighties,
lésbicas,
pós-punk,
Reino Unido
sábado, dezembro 20, 2008
Uma banda/músico por dia #260 - Rinoçerose
"Cubicle", Schizophonia (2005)
Não sou grande adepto destes franceses, mas esta música até merece figurar aqui. Electro, bien sur.
Etiquetas:
Electro,
França,
música,
Rinoçerose
quinta-feira, dezembro 18, 2008
Uma banda/músico por dia #259 - Panic at the Disco
"I write sins not tragedies", A fever you can't sweat out (2005)
Música elaborada para pitas.
Etiquetas:
chatinho,
EUA,
MTV Rock,
música,
Panic at the Disco
quarta-feira, dezembro 17, 2008
De como matar o bicho de 19.000 rpm
Felipe Massa chegando às boxes e a secção dianteira de um MP4/23 que se podia entrever pela porta semi-aberta de camião. Foi pena não ter tirado mais fotos na terça e quartas, mas em ambos me esqueci da máquina no carro (estas foram tiradas com o telemóvel) ...
Bem, e o que dizer? Mesmo pagando, e mesmo sendo só testes, um F1 a andar é sempre um F1 a andar! Estar ali na zona da recta da meta e de repente aqueles leves monstros a passarem a toda velocidade por não compensa algum incómodo. Deu para ver pilotos como Massa, Marc Gené, de la Rosa, Badoer e Paffet. Deu para ver uns quantos camiões estacionados das duas equipas estacionados no paddock, e muito trabalho a ser realizado pelas equipas. E no segundo dia levei o meu pai também , já que ele ainda não tinha ido ao autódromo. Acho que ficou contente. :)
Aliás, nesse dia deu-se um bom episódio. Tinha acabado de chegar com o Big Nuno, indo em direcção às bilheteiras, quando nos aparece um gajo a nos querer vender dois bilhetes para a bancada Algarve (a da recta da meta) por 10 euros cada (custavam 15 na bilheteira) e ainda oferecia as entradas no paddock. Ainda fiquei rentiente, mas depois de ver que dava para ir para toda a pista, lá fizemos a transação. E para ajudar à festa, o meu pai nessa altura encontrou 10 euros no chão! Cool!
No que diz respeito aos carros em pista, foi curioso ver que todos os que faziam a direita que inicia a descida após a bancada Portimão, pareciam fazê-la a medo! O Badoer não gostou muito da pista, dizendo que tinha muitas mudanças de direcção e que era cega em alguns pontos. Maricas (e é por essas e por outras que foi o Salo que substituiu temporariamente o Schumacher em 1999 e não ele)!!!
Se puderem, metam uns dias no trabalho e venham ver os Toyotas e os Renault por cá!
Uma banda/músico por dia #257 - Manu Chao
"Jai besoin de la lune", La radiolina (2007)
Como aplicar a cidadania do mundo na música, é uma das grandes liçoes do hispano-francês Manu Chao, líder dos extintos Mano Negra.
Etiquetas:
França,
Mano Negra,
Manu Chao,
música,
World
Uma banda/músico por dia #256 - LCD Soundsystem
"All my friends", Sound of Silver (2007)
Por esta altura no ano passado, destacava por aqui que os LCD Soundsystem como uma das coisas positivas do ano. Ainda mantenho a minha opinião.
Etiquetas:
DFA,
indie,
James Murphy,
LCD Soundsystem,
música,
New York
domingo, dezembro 14, 2008
A época de F1 de 2008 para leigos - Honda
A temporada de 2007 tinha-se revelado bastante madrasta para a Honda, sobretudo se analisarmos que a marca japonesa tinha conquistado em 2006 a sua primeira vitoria desde que tinha regressado à F1. O RA107 tinha-se revelado um autêntico pesadelo, só pontuando por 3 vezes e ficando à frente no final da Super Aguri e da Spyker. E para mais ainda, tinha sido um ano de maior despesa por parte do construtor japonês, com a adopção do programa "My earth dreams", com o carro a ficar com uma decoração horrível mostrando o planeta Terra, ao mesmo tempo que ia enviando mais quantidades de dióxido de carbono para a atmosfera.
2008 teria que ser uma época de redenção. Para tal, a Honda manteve a mesma dupla de pilotos e foi contratar Ross Brawn para o cargo de Director Técnico com poderes alargados quase à área desportiva, até porque a gestão de Nick Fry ia sendo cada vez mais criticada. O programa ecológico manteve-se, mas desta feita os carros tinham um layout menos ostensivo.
E depois dos primeiros GP's, chegou-se a uma conclusão: o RA108 afinal era uma m****. Barrichello lá se esforçava, chegando aos pontos no Mónaco graças à sua habilidade na chuva, fazendo também 3º lugar em Silverstone, também por "culpa" das condições atmosféricas e da orquestração estratégica de Ross Brawn. Mas o brasileiro, mesmo dando na pá de um Button completamente amorfo, já mostrava sinais de querer esticar a sua longa presença na F1, sendo a sua velocidade mais um exemplo de desespero do que real manutenção de características de há 10 anos atrás.
O carro, por mais que lhe mexessem, não dava sinais de querer evoluir, com a equipa a eclipsar-se compeltamente na segunda metade da época, com todos concentrados no carro de 2009, ficando só mesmo à frente dos Force India. A Honda nesta altura estava a bater ainda mais fundo do que em 2007.
Findo o campeonato, depressa entraram em testes, começando até um shoot-out entre os brasileiros, vindos da GP2, Bruno Senna e Lucas di Grassi, com vista a um deles ficar com o lugar de Barrichello. Sangue novo mais um carro que se adivinhava promissor, a julgar pelas palavras de Ross Brawn, juntando-se a isso a chegada de patrocinadores importantes (Petrobrás, Emirates, etc.) faziam adivinhar que a próxima época seria algo de mais positiva para a escuderia anglo-nipónica.
Contudo, a casa-mãe, em face da crise mundial, e não tendo a mesma magnitude de outros construtores presentes no Mundial de F1, decidiu unilateralmente retirar a equipa do Mundial. Em parte, foi a mesma casa-mãe culpada desse facto depois de ter gasto dinheiro com a extravagância de criar e manter a Super Aguri só para dar um volante a Takuma Sato e o programa "My earth dreams", custoso e hipócrito como foi bem visto. Junte-se a isso uma gestão desportiva que nunca foi algo de especial, pois Nick Fry e Gil de Ferran pouco ou nada fizeram para uma melhor dinamica interna da equipa, deixando fugir designers como Geoff Willys e não fazendo pressão para que a casa-mãe tivesse menos influência, o que foi sempre um factor negativo no funcionamento da equipa sediada em Brackley, como se pode atestar pelo facto da direcção técnica ter sido entregue durante muito tempo a Shuei Nakamoto, homem sem estaleca para o que a F1 exige.
Pode ser que algum grupo árabe compre os restos e inscreva a equipa no próximo mundial. Eu torço para isso, para que assim as grelhas de partida não fiquem demasiado paupérrimas. E pelo Ross Brawn, que deu-me muitas alegrias durante muitos anos.
Etiquetas:
2008,
Automobilismo,
F1,
Honda,
Nick Fry,
Ross Brawn
Uma banda/músico por dia #255 - Las Perras del Infierno
"Sexual", Intuición canina (2005)
Salero punk!
Etiquetas:
Espanha,
Las Perras del Infierno,
música,
punk
Uma banda/músico por dia #254 - Kate Bush
"Running up that hill", Hounds of love (1985)
A rainha das bruxas, popmente falando.
Etiquetas:
eighties,
Kate Bush,
música,
Reino Unido,
senhora
sábado, dezembro 13, 2008
A época de F1 de 2008 para leigos - Super Aguri
As coisas não pareciam muito abonatórias para Aguri Suzuki. O carro que lhes ia calhar em sorte era o Honda RA107, que tinha feito uma época desastrosa em 2007 e o dinheiro tardava em aparecer. Posto isto, o fantasma do fecho ou venda começou a pairar lá para os lados de Leafield. Mesmo no início da época parecia eminente a compra da equipa por parte do Dubai Investment Group, numa operação liderada por Martin Leach e que seria depois dirigida por David Price (que inclusive chegou a estar com a equipa no GP da Austrália9.
Contudo, esses planos foram por água abaixo, e equipa só conseguiu durar os primeiros 4 GP's da época, depois dos directores da Honda Racing F1 terem feito lobby junto da casa-mãe no Japão de forma a que fechassem a torneira à Super Aguri, eles que eram os únicos contribuintes para a pequena equipa.
Os resultados desportivos até então eram bastante fracos, já que a equipa não teve oportunidade de testar no inverno, além do antecedente técnico do SA08 ser bastante mau, o que resultou na presença contínua nos ultimos lugares da grelha.
Findou assim uma equipa criada à pressa para permitir a continuidade de Takuma Sato na F1 em 2006, mas que ganhou o carinho do paddock e dos adeptos pela velocidade em que conseguiu meter os Arrows de 2002 em condições mínimas de competição e pelo que veio a atingir em 2007, com Davidson e Sato (sobretudo) a muitas vezes serem melhores que os carros da casa-mãe. Obrigado a Sato, Davidson, Suzuki, Danielle Audetto, Mark Preston e restantes membros da equipa pelo bom exemplo que deram neste pouco tempo que estiveram no "grande circo".
Etiquetas:
2008,
Aguri Suzuki,
Automobilismo,
F1,
Super Aguri
sexta-feira, dezembro 12, 2008
Uma banda/músico por dia #253 - Jim Noir
"All right", Jim Noir (2008)
Eis aqui um dos melhores artistas surgidos nos últimos cinco anos. O mancunian Jim Noir é rapaz que arquitectura melodias simples, mas altamente viciantes, onde se pode ouvir uma pitada de Beatles, uma pitada de Beach Boys (nos momentos de maior loucura de Brian Wilson), o set do "Conta-me como foi" na época a que se reporta e a Alice soltando um grito de espanto ao vero o gato sorridente desaparecer na árvore. E os vídeos que costuma apresentar para as suas canções são por norma deliciosos, tal como este, realizado por Paul Adshead.
Etiquetas:
craftmans pop,
Jim Noir,
Manchester,
música
quinta-feira, dezembro 11, 2008
Uma banda/músico por dia #252 - Isolée
"Beau mot plage" (1999)
Gira, mas com laivos de passar no leitor de CD Mitsai recentemente instalado num Fiat Punto de 1995.
Etiquetas:
Alemanha,
dance music,
Isolée,
música
quarta-feira, dezembro 10, 2008
A época de F1 de 2008 para leigos - Force India
(Giancarlo Fisichella no GP da Austrália, prenúncio do que seria a época para a nova equipa)
Há ali para os lados de Northampton, na distante Albion, mais concretamente próximo da pista de Silverstone, umas grandes instalações dedicadas ao desporto automóvel a laborar desde os anos 90. Os senhores que lá trabalham começaram por ter um patrão irlandês, e tudo o que isso acarreta a nível de sovinice. Passados muitos anos, o senhor irlandês perdeu o jeito para retirar dinheiro para si sem dar nas vistas na competitividade de uns carros que fazia lainhar numas corridas pelo mundo inteiro e que o mundo inteiro via atavés da TV. Para não se quiemar de todo, vendeu o negócio e todos aqueles trabalhadores a um senhor russo-canadianao que fez dinheiro na Ucrânia depois da implosão da União Soviética. O senhor oligarca meteu na direcção da equipa um garagista experimentado e um romeno algo arrivista. Claro está que o garagista foi logo embora. O Russo ficou por lá dois anos, até que viu que aquilo afinal custava muito dinheiro e conseguiu vender o negócio a uns holandeses que faziam carros muito rápidos. Mais rápido que os carros que faziam e que punham a correr, foi a facilidade com que viram que aquilo iria dar rapidamente para o troco e não era vendendo alguns carros exóticos por ano que conseguiam manter a brincadeira. E o senhor romeno arrivista ainda lá estava. Visto isto, apareceu um monhé cheio de dinheiro, mas felizmente sem a cultura da cornershop, que comprou aquilo aos holandeses e ainda trouxe um brigão inglês que sabia desenhar carros. E por incrível que pareça, o romeno arrivista ainda lá estava.
Posta esta longa introdução fabulástica, já podemos falar da época da Force India, aquela que foi, de longe, a equipa mais fraca da f1 em 2008. Todos os antecedentes atrás mencionados explicam de certa maneira a razão da falta de performance desta equipa, que desde 2006 começa uma temporada com um proprietário. A sorte da ex. Jordan é que o actual dono, Vijay Mallya, parece ser o mais sério de todos os que apareceram até agora, investindo para que a equipa vá chegando a bom porto. Só que eles não estão sozinhos na corrida ao desenvolvimento, fazendo com que os esforços de uma equipa pequena como eles seja completamente esmifrado, não obstante ter nas suas fileiras técnicas nomes como Mike Gascoyne ou Mark Smith. O VJM01 foi um bólide que não deu grandes problemas, mas a falta de recursos não dava para escapar às últimas linhas da grelha e do pelotão, sendo esta época a primeira em que a estrutura de Northampton não pontuou no Mundial de F1. A ocasião mais próxima para tal foi o GP do Mónaco (graças à chuva), quando Adrian Sutil seguia mais ou menos tranquilo em 4º, foi abalroado pelo descontrolado Ferrari de Kimi Raikkonen.
No que diz respeito aos pilotos, o veterano Fisichella levou a melhor sobre o jovem Sutil, que desiludiu um pouco ao não conseguir "matar" a carreira do romano e mostrando ainda ser propenso a alguns erros.
Para 2009:
A crise toca a todos e Vijay mallya não é excepção. Daí que no final desta época se tenha anunciado um acordo com a Mclaren com vista à cedência do motor Mercedes e respectiva transmissão. A nível organizacional a equipa foi purgada finalmente do ineficaz Colin Kolles e de Mike Gascoyne (aqui talvez por ordens da Mclaren), havendo também algum peso da equipa de Woking nas decisões futuras. Quanto a pilotos, Mallya tinha garantido que a dupla actual continuaria, mas com o acordo com a Mclaren/Mercedes, parecem abrir-se as portas a Paul di Resta e/ou ao veterano Pedro de la Rosa, com Jenson Button a poder surgir dentro de uma eventual jogada futura da Mcalren para substituir Heikki Kovalainen.
Uma coisa é certa, a adaptação não será logo toda conseguida e a equipa ainda deverá andar pelos ultimos lugares da grelha no início da época. E pouco mais deve subir.
Posta esta longa introdução fabulástica, já podemos falar da época da Force India, aquela que foi, de longe, a equipa mais fraca da f1 em 2008. Todos os antecedentes atrás mencionados explicam de certa maneira a razão da falta de performance desta equipa, que desde 2006 começa uma temporada com um proprietário. A sorte da ex. Jordan é que o actual dono, Vijay Mallya, parece ser o mais sério de todos os que apareceram até agora, investindo para que a equipa vá chegando a bom porto. Só que eles não estão sozinhos na corrida ao desenvolvimento, fazendo com que os esforços de uma equipa pequena como eles seja completamente esmifrado, não obstante ter nas suas fileiras técnicas nomes como Mike Gascoyne ou Mark Smith. O VJM01 foi um bólide que não deu grandes problemas, mas a falta de recursos não dava para escapar às últimas linhas da grelha e do pelotão, sendo esta época a primeira em que a estrutura de Northampton não pontuou no Mundial de F1. A ocasião mais próxima para tal foi o GP do Mónaco (graças à chuva), quando Adrian Sutil seguia mais ou menos tranquilo em 4º, foi abalroado pelo descontrolado Ferrari de Kimi Raikkonen.
No que diz respeito aos pilotos, o veterano Fisichella levou a melhor sobre o jovem Sutil, que desiludiu um pouco ao não conseguir "matar" a carreira do romano e mostrando ainda ser propenso a alguns erros.
Para 2009:
A crise toca a todos e Vijay mallya não é excepção. Daí que no final desta época se tenha anunciado um acordo com a Mclaren com vista à cedência do motor Mercedes e respectiva transmissão. A nível organizacional a equipa foi purgada finalmente do ineficaz Colin Kolles e de Mike Gascoyne (aqui talvez por ordens da Mclaren), havendo também algum peso da equipa de Woking nas decisões futuras. Quanto a pilotos, Mallya tinha garantido que a dupla actual continuaria, mas com o acordo com a Mclaren/Mercedes, parecem abrir-se as portas a Paul di Resta e/ou ao veterano Pedro de la Rosa, com Jenson Button a poder surgir dentro de uma eventual jogada futura da Mcalren para substituir Heikki Kovalainen.
Uma coisa é certa, a adaptação não será logo toda conseguida e a equipa ainda deverá andar pelos ultimos lugares da grelha no início da época. E pouco mais deve subir.
Etiquetas:
2008,
Automobilismo,
F1,
Force India,
Vijay Mallya
Uma banda/músico por dia #251 - Franz Ferdinand
"Ulysses", Tonight: Franz Ferdinand (no prelo)
Nada melhor para anunciar o regresso de uma das mais refrescantes bandas dos últimos anos do que o primeiro single so seu novo albúm. Quem diria que a Escócia era tão cool e dançável?
Etiquetas:
Alex Kapranos,
Escócia,
Franz Ferdinand,
música,
pop/rock
terça-feira, dezembro 09, 2008
Uma banda/músico por dia #250 - Editors
"The racing rats", An end has a start (2007)
Por norma, a maior parte das bandas e artistas que têm preenchido esta rubrica são algo subvalorizados pela "opinião pública". Hoje "posto" um exemplo contrário, onde a sobrevalorização abunda, apesar desta canção até escapar.
Etiquetas:
música,
Reino Unido,
sobrevalorizado
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Uma banda/músico por dia #249 - Earthless
Sonic Prayer (2005)
Daquelas bandas que tomam algo mais do que alimentos...
Etiquetas:
Earthless,
música,
para drogaditos
Uma banda/músico por dia #248 - Brian Eno
"By this river", Before and after science (1977)
Etiquetas:
Brian Eno,
David Byrne,
música,
pioneiro,
Reino Unido,
Roxy Music
Uma banda/músico por dia #247 - Au Revoir Simone
"Fallen snow", The bird of music (2007)
Etiquetas:
Au Revoir Simone,
EUA,
gajas,
música
sexta-feira, dezembro 05, 2008
Uma banda/músico por dia #246 - Art Brut
"Formed a band", Bang bang rock n' roll (2005)
Um dos albúns rock mais refrescantes dos últimos anos. Pena que o sucessor não tenha tido o mesmo nível.
Etiquetas:
Art Brut,
art rock,
Eddie Argos,
Londres,
música
Uma banda/músico por dia #245 - Animal Liberation Orchestra
"Pobrecito", Fly between walls (2005)
Etiquetas:
Animal Liberation Orchestra,
chatinho,
música
Uma banda/músico por dia #244 - Animal Collective
"Peacebone", Strawberry jam (2007)
Etiquetas:
Animal Collective,
doidinhos,
música,
Panda Bear
Uma banda/músico por dia #243 - And You will Know Us By The Trail Of Dead
"Will you smile again", Worlds apart (2005)
Etiquetas:
AYWKUBTTD,
EUA,
música,
new prog rock
segunda-feira, dezembro 01, 2008
Uma banda/músico por dia #242 - Magic Numbers
"Take a chance", Those the brokes (2006)
Mamas and Papas meets Fleetwood Mac, e ainda comem umas tartes. E os gordinhos são filhos de uma portuguesa.
Etiquetas:
Magic Numbers,
música,
new folk rock,
Reino Unido,
Romeo Stodart
Subscrever:
Mensagens (Atom)