"O meu sonho é ter um penteado como o do Nuno" - (terá dito) Marcelo Rebelo de Sousa "O Zé precisa do Nuno" - José Sá Fernandes durante um sonho molhado "I me Nuno" - Verdadeiro título de canção dos Beatles

domingo, outubro 14, 2007

Mais vale tarde que nunca

Com um ligeiro atraso, venho responder a esta "provocação" que me fizeram há uns tempos atrás. Desde já aviso que estes 5 códices aqui apresentados são daqueles que eu gostei mesmo à brava. E outros houve também. Mas bastam estes 5, que senão dava muito trabalho.

1 - Flat out, flat broke: F1 the hard way!, a autobiografia de Perry Mccarthy, quiçá o piloto de F1 cuja carreira mais se aproxima de Charlot. E a prova de que se tivermos sentido de humor, conseguimos vencer na adversidade.

2 - Ensaio sobre a cegueira, de José Saramago. À primeira vista, compor semelhante quadro trágico e revelador da condição humana poderá não custar muito. A questão é que poucos meteram a mão no fogo e de forma tão sublime quanto o Nobel de 1998. (e só por não querer andar aqui a por muitas obras de um só autor, o Levantado do Chão e o Evangelho segundo Jesus Cristo não entram.)

3- The hitchikers guide to the galaxy, de Douglas Adams. Brutal demonstração de humor britânico, com um brilhante recurso ao non-sense. E é bem melhor que o filme.

4 - Corto Maltese, de Hugo Pratt. Qualquer um dos albúns é uma obra prima.

5 - As vinhas da ira, de John Steinbeck. "Primo afastado" do Ensaio sobre a segueira, a saga da família da Joad e da América profunda na Grande Depressão também é um grande ensaio sobre o homem.

Ora não sei se isto ainda dará para passar alguém, mas como pelos vistos é da praxe, então o AMAFAS, a Marta, o camarada Castor e a Inês que prossigam a "obra"...

2 comentários:

ana marta disse...

eu já entrei nessa cadeia. agora os livros são: este é o meu corpo - filipa melo, tratado de botânica - joana serrado, semear na neve - maria filomena molder, escrítica pop- mec e um que eu não consigo acabar que é o fim da história e o último homem do fukuyama

I wanna be Nuno Rogeiro disse...

O escrítica pop é muito bom!