Um gajo encurta a sua saída noctívaga para poder chegar a casa e assim poder dormir um pouco até às 06.00 da matina, altura em que pretende acordar para ver 22 gajos de várias nacionalidades a arriscar o pescoço nuns carros sem para-choques e faróis, tendo já por quem torcer, logo numa altura em que a liga que estão envolvidos se aproxima vertigionsamente do fim e a glória máxima só estava a ser disputada entre dois deles. Estava, porque um deles ficou pelo caminho, vitimado pelas maquievélicas equações urdidas pelas leis da mecânica e da física, cansadas de serem expostas por alemães.
Ou seja, Michael Schumacher esta madrugada pagou pelas descobertas de Albert Einstein e Werner von Braun. As leis da física da mecânica, filhas da lei da natureza, preferiram apoiar um espanhol, representante de um povo que o máximo que fez em prol da ciência nos ramos atrás mencionados, foi a observação da movimentação da paella na frigideira.
E um gajo fica lixado, porque acordou cedo e viu puros arbítrios e caprichos que não consegue explicar a olho nú, anularem aquilo que a competitividade demorou muito tempo a conseguir (devia ser por inveja, porque a competitividade é algo bastante humano).
Mas ao menos sei que estava a torcer pelo melhor.
P.S. - Os outros concorrentes? O portuguesinho? Aquele fumo que saiu da traseira do Ferrari fê-los desaparecer...
1 comentário:
E o arbítrio que fez explodir o motor Renault em Monza em Setembro?
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